quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Bom dia
Acordei estava um dia lindo de sol e muito frio.
Como estava de folga decidi ir tratar do meu quarto, mais propriamente da minha varanda. Limpei tudo e depois fui tratar do canteiro.
Estava dividido em dois. Uma parte estava muito viva, cheia de verde, a outra não nascia lã nada.
Há muito que queria ter feito isto e hoje era o dia ideal para tratar de por tudo fértil.
Então pus as mãos à terra, com música apropriada a um momento natural, e comecei a cavar. Assim que comecei percebi logo que a terra estava cheia de pequenas raízes. Com calma comecei a separas as raízes da terra mas estava numa posição complicada pois o canteiro tem umas barras de ferro que não permite muito movimento da varanda para ele. Mesmo assim continuei as raízes iam para o lixo e a terra para o canteiro.
Cada vez que cavava via mais raízes, cada vez maiores e menos terra.
Passei horas a separar até que encontrei a raiz “mãe” era enorme tinha a largura de 3 dedos. Foi a mais difícil, tive de cavar à volta, tive de ver de onde vinha e para onde ia. Quando descobri vi que vinha do lado, que não era de nada meu, que tinha começado a nascer no meu lado sem eu dar por isso e ia a caminho do lado verde. Estava a matar aos poucos o que eu tinha plantado, estava a alimentar dos nutrientes e das minerais.
Eu claro puxei e claro que me aleijei. Então vi que tinha de ser devagar com carinho e paciência.
Cavei mais fundo, separei a terra das raízes todas, e quando estava só a grande raiz vi que tinha ramadas também já de alguma dimensão.
Tive de corta-las uma a uma, com muita calma e persistência, porque as barras de ferro estavam mesmo no lugar onde eu precisava de cortar.
Finalmente acabei, repus a terra, reguei e limpei tudo a volta. Tratei das minhas feridas e tomei um bom banho relaxante.
Agora já posso plantar o que quiser porque ira nascer. Nascerá verde e cheio de força.

Achas estranho eu estar a falar disto certo? Pois mas enquanto eu estava nesta tarefa apercebi-me de quanto isto se aplica a vida.
Vê isto como uma metáfora à vida.
Beijoca

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