quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O Escorpião e o Sapo


Olá.

Passou bastante tempo desde que aqui escrevo, muito pouco tempo livre o que é muito bom sinal.

Hoje vou-vos deixar aqui uma fábula. Bem verdadeira que me aconteceu.

Já ouviram falar da fábula do escorpião e do sapo? Não? Aqui fica.


Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.

O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, podes me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu:

"Só se eu fosse tolo! Vais me picar, eu vou ficar paralisado e vou me afundar."

Disse o escorpião:

"Isso é ridículo! Se eu te picasse, ambos afundaríamos."

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.

No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.

Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:

"Por quê? Por quê? Vamos morrer os dois!"

E o escorpião respondeu:

"Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza"



Eu não conhecia esta fábula ate um escorpião a ter contado. Mesmo assim achei que ele não me ia "matar".

Bem realmente escorpião é e será sempre escorpião. Não me matou mas paralisou-me durante um tempo.

Por isso já sabes quando alguém te contar alguma coisa deste género, foge, corre e não olhes para trás.





1 comentário:

Anónimo disse...

oi diana...esta é uma história que eu conto muitas vezes assim como outra que depois mais abaixo narrarei...mas as minhas impressões sobre esta primeiro...eheheh...

dependendo dos dias gosto muito desta história, outros não...nos dias não penso que a mensagem é "as pessoas são como são..não podem mudar...um "escorpião será sempre um escorpião" ... o que não me alegra o dia....

nos dias sim, tenho a capacidade de entender...que cada pessoa tem a sua natureza e que muito dificilmente ( ou então só quando confrontada por um acontecimento realmente traumatico) consegue alterar...quanto a quem lida com escorpiões só tem que ter a sabedoria de perceber como funciona a sua natureza..e dar o espaço necessário para não levar com o ferrão....

já diziam os velhos gregos " se queres ver o limite da bondade, tenta pegar em abelhas com bondade"...

a outra história fica para outra altura..que já me alonguei muito....mas tem a ver com dois monges zen e uma mulher....

abraço

Luis